Mais uma atuação sublime do craque Cristiano Ronaldo na temporada, desta vez pela seleção de Portugal na vitória de 3 a 2 sobre a Suécia, que rendeu aos portugueses a classificação, na repescagem, para a Copa do Mundo 2014.
Três belos gols num hat-trick e um show de categoria, posicionamento, visão e interesse pelo jogo.
É bonito ver o craque garoto metrossexual excessivamente ligado às futilidades da vida amadurecer como homem e atleta e, assim, se tornar um jogador ainda mais sensacional do que sempre foi.
CR7 venceu a Bola de Ouro da Fifa de melhor jogador do mundo em 2008, mas depois o argentino Lionel La Pulga Messi reinou com soberania e justiça nos quatro anos seguintes.
Mas agora, em 2013, Cristiano Ronaldo só não triunfa sobre Messi ou qualquer outro se a maior parte dos votantes fizer média, tiver medo ou se sentir pressionado pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, a escolher o argentino ou qualquer um que não seja o português.
Cristiano Ronaldo e Sepp Blater, sabe-se, não se suportam.
O cartola chegou a imitá-lo - de forma canhestra e ridícula, diga-se - em uma entrevista.
Revoltados com a atitude, dirigentes e comissão técnica do clube do craque, o Real Madrid, criticaram Blatter e exigiram um pedido formal de desculpas, que foi feito, mas não aceito pelo craque.
Por isso, o fantasma de um campanha para prejudicar o português povoa a cabeça de muita gente.
Só se for assim - ou então por falta de visão de futebol da maioria dos votantes.
Porque, na bola, nesta temporada, CR7 sobrou.
Ou melhor: está sobrando.
Em tempo: CR7 comemora grande parte de seus gols dizendo "eu estou aqui". Estará no Brasil também. Pena que seu rival desta batalha, o sueco Ibrahimovic (na foto de short azul, cumprimentando o português), outro cracaço de bola, não estará.
E você, concorda?